Artigo

Africa Construction Trends Report 2017

Mais volume, menos investimento

Nesta edição voltámos a olhar para as regiões e sectores que mais têm influenciado o desempenho da construção no continente africano.

Destacamos as principais conclusões do estudo:

  • Em 2017, o sector da construção em África registou um crescimento de 5,9% no número total de projectos (de 286 para 303), embora em termos de valor tenha decrescido 5,2% face ao ano anterior, fixando-se agora nos 307 mil milhões de dólares.
  • A região da África Austral foi a que reuniu o maior número de projectos (93), enquanto a região da África Ocidental fixou os mais valiosos (total de 98,3 mil milhões de dólares).
  • Embora o número de projectos nesta região tenha crescido, o valor dos mesmos diminuiu de 93,5 para 89,7 mil milhões de dólares (4,1%), um resultado influenciado pela suspensão da construção da refinaria do Lobito, em Angola.
  • Grande parte dos projectos de construção nesta região estão localizados na África do Sul (47%), em Angola (14%) e Moçambique (13%).

Sectores dos transportes e imobiliário dominam

  • O sector dos transportes foi o que reuniu o maior número de projectos de construção no continente africano (36%), seguido pelo imobiliário (22%) e energia (19%).
  • Embora a percentagem de projectos no sector do petróleo e gás tenha permanecido baixa (4%), este destaca-se como o mais valioso, representando 25% do valor total (76,9 mil milhões de dólares) do continente.
  • Na África Austral, o sector imobiliário foi aquele que apresentou o maior número de projectos (29%) em 2017, seguido pelo sector da energia (25%).

Governos com participação na maioria dos projectos

  • Os Governos continuam a ser responsáveis pela promoção da maioria dos projectos de construção em África (73%), mas também as entidades que mais financiaram (27%).
  • No caso particular da África Austral, verifica-se a mesma tendência que no restante continente.

China afirma-se como maior construtor no continente africano

  • Em 2017, a China ganhou relevância no panorama africano da construção ao executar 85 dos 303 projectos (28%).
  • As empresas nacionais privadas estiveram responsáveis pela construção de 22% e os “outros países asiáticos” por 7%.

 

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