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Deloitte revela as 10 principais tendências da indústria mineira para 2015

As empresas mineiras continuam a ser desafiadas pelas condições do mercado, nomeadamente pela volatilidade do preço, turbulência geopolítica, aumento dos custos, declínio dos graus de minério extraído e, de forma generalizada, pela falta de financiamento. Para garantirem a sua viabilidade futura, as empresas devem equilibrar as expectativas de curto prazo dos investidores com os imperativos do negócio de longo-prazo, revela o estudo “Tendências da Indústria Mineira para 2015: os 10 principais desafios que as empresas do sector irão enfrentar, publicado recentemente pela Deloitte.

O estudo destaca que para adoptarem este pensamento de longo prazo, as empresas mineiras estão a regressar às origens, ao clarificarem o que defendem, em que acreditam e o que planeiam alcançar no longo prazo.

Não há dúvida que as empresas mineiras operam em geografias complexas, onde enfrentam desafios cada vez maiores face às exigências regulatórias e de compliance,” afirma Philip Hopwood, líder global da indústria mineira da Deloitte. “As empresas têm, ao mesmo tempo, o imperativo de se adaptarem às condições do mercado através da inovação, de forma a conseguirem produzir mais por menos, tendo especialmente em conta a volatilidade do mercado e o impacto crescente que a situação geopolítica tem nas decisões económicas.”

Nesta sétima edição, o estudo explora as principais tendências que irão marcar a indústria mineira este ano e sugere estratégias que as empresas podem implementar para se adaptarem à volatilidade da indústria.

Apesar de todas as tendências globais identificadas no estudo se aplicarem também à realidade de Angola, destacaria a produtividade como uma prioridade para as empresas do sector mineiro nacional. Existem efectivamente oportunidades de aumento da competitividade via optimização de custos de capital, pessoal e energia, as quais podem ser concretizadas através de inovação, tecnologia, capacitação e optimização de estruturas organizacionais”, refere Rui Gidro, sócio de consultoria da Deloitte.

“Uma outra tendência relevante está relacionada com a dificuldade em manter um pipeline de projectos activos no actual contexto de incerteza sobre a evolução da procura e de dificuldade no acesso a financiamento. Neste contexto, é particularmente relevante procurar capitalizar fontes alternativas de financiamento e manter o foco na prospecção, vertente onde o Planageo se assume como um vector fundamental na estratégia nacional de desenvolvimento do sector mineiro”, conclui.

As 10 tendências e soluções que o estudo identifica são:

  1. Regressar às origens: a procura pela excelência operacional. Para melhorar as suas operações, os profissionais da indústria devem repensar os processos operacionais, bem como a tradicional abordagem à estrutura de custos.
  2. Inovar enquanto chave para a sobrevivência: não se trata apenas de controlar custos. As empresas mineiras devem abandonar as tendências tradicionais e conservadoras e incorporar a inovação no seu ADN corporativo.
  3. O novo paradigma da energia: reduzir o custo energético dos projectos. Os profissionais da indústria devem adoptar uma nova abordagem ao consumo energético que inclua o uso de combustíveis fósseis não convencionais e mobilize os stakeholders a investir no desenvolvimento de instalações de energias renováveis.
  4. Gerir o pipeline de projectos: percorrer o difícil caminho do equilíbrio entre a oferta e a procura. Para evitar o risco de futuros constrangimentos na oferta, as empresas mineiras devem procurar um equilíbrio mais eficaz entre o cumprimento das expectativas de curto prazo dos investidores e analistas (encerrando explorações menos rentáveis) e o pipeline de projectos.
  5. O desaparecimento do financiamento: repercussões no mercado. Face à escassez de financiamento, as junior mining companies serão as mais impactadas, tendo de avaliar outras opções como sejam atrair investidores estrangeiros, partilhar recursos, explorar opções alternativas de financiamento e posicionar-se perante private equities.
  6. Sobrevivência das junior mining companies: navegar por águas agitadas. Num contexto de alteração das estruturas e modelos societários das empresas do sector, as junior mining companies devem melhorar os seus activos e considerar opções de parceria, joint venture, venda ou consolidação.
  7. Procurar novas competências: a mudança na indústria exige uma nova geração de talento. Para atrair novas competências para o sector, as empresas terão de apostar na diversidade, explorar novos sistemas de gestão do talento, melhorar o recrutamento dos profissionais mais procurados e investir em formação específica.
  8. Saber lidar com a incerteza geopolítica: das suposições à gestão da incerteza. As estratégias de resposta incluem lobby para uma melhor clarificação das políticas, capitalização das associações mineiras para influenciar políticas governamentais e maior capacidade estratégica na gestão do risco e na definição e análise de cenários.
  9. Investir no relacionamento com os stakeholders: dificuldade em equilibrar os interesses divergentes. As empresas devem desenvolver plataformas de entendimento mútuo, comunicar de forma diferente, aproveitar o poder das redes sociais, trabalhar com as associações mineiras para negociar com as comunidades locais, melhorar as suas práticas de responsabilidade social e envolver os stakeholders das comunidades no planeamento do encerramento das minas.
  10. Reforçar o relacionamento com governos: encontrar novas formas de comunicar e colaborar. Para combater a incerteza regulatória, as empresas devem construir boas relações com o governo, aumentar a sua presença nas associações industriais e nas redes sociais, medir e reportar o impacto social do sector, e contribuir para a definição da agenda política.

Para consultar o estudo, visite: www.deloitte.com/trackingthetrends.

Para aceder ao comunicado de imprensa em formato pdf, clique aqui.

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