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Consumidores brasileiros estão mais cautelosos no início do ano, aponta pesquisa da Deloitte; compras online e preocupações com poupança e fatura do cartão de crédito seguem em evolução constante

  • Quase metade dos entrevistados (46%) não acha seguro voltar à escola; em novembro, esse índice era de 35%; 
  • Apesar dos desafios, 75% seguem acreditando que o cenário econômico vai melhorar nos próximos três anos;
  •  Apesar do sentimento de insegurança, a preocupação com inflação arrefeceu, caindo de 84%, em novembro, para 76% em fevereiro; comércio online se mantém estável.

O avanço de uma nova variante do coronavírus, a Ômicron, impacta o comportamento dos consumidores. No Brasil, o ano de 2022 começou com as pessoas se sentindo menos seguras em realizar determinadas atividades. É o que mostra a pesquisa “Global State of the Consumer Tracker”, realizada mensalmente pela Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, que releva as tendências para os setores de consumo e varejo em um cenário de transição para o pós-pandemia. 

“A gente vinha observando no final de 2021, com o avanço do combate à pandemia, uma retomada dos hábitos de consumo e do sentimento de segurança dos consumidores. As pessoas já estavam mais confortáveis para realizar determinadas atividades que haviam sido abandonadas desde o início do ano anterior. Em 2022 notamos que, o comportamento do consumidor volta a ser mais cauteloso. Exemplo disso é o sentimento de insegurança ter subido em relação ao retorno à escola. A pesquisa da Deloitte é um termômetro bastante interessante para as empresas de consumo e serviços entenderem o que pensa e como se comporta o consumidor diante do cenário atual”, destaca Ricardo Balkins, sócio-líder de Consumer da Deloitte

Essa edição da pesquisa revela que os consumidores brasileiros continuam aderindo ao comércio virtual e, apesar da evolução natural, em comparação com novembro e dezembro de 2021, aumentaram as compras online de produtos eletrônicos (61%), vestuário (45%), mobiliário (40%) e cuidados pessoais (39%). Em novembro, esses índices eram, respectivamente, 56%, 43%, 38% e 37%. 

Esse cenário também trouxe uma mudança na prioridade dos consumidores ao planejarem suas viagens de lazer – a intenção dos participantes em viajar nas quatro semanas seguintes flutuou no trimestre: passou de 70% em novembro para 78% em dezembro de 2021, mas em janeiro de 2022 caiu novamente para 68% As intenções de viajar por diferentes meios também registraram queda e chegaram a patamares menores do que em novembro do ano anterior. Em novembro de 2021, a possibilidade de manter o distanciamento social estava em quinto lugar entre os critérios para a escolha de um destino. Já em fevereiro, este item figurou em segundo lugar, atrás da proximidade do destino.

Percepção sobre a economia se mantém

De acordo com a pesquisa, 75% acreditam que o cenário econômico vai melhorar nos próximos três anos, apesar dos desafios. A preocupação com inflação diminui, de 84% em novembro para 76% em fevereiro, e a percepção sobre os desafios para cumprir os compromissos financeiros se manteve em um patamar similar no período. A pesquisa revela, ainda, uma estabilidade na preocupação dos consumidores em relação à conta do cartão de crédito (78% agora, ante 77% em novembro) e à poupança (78% ante 76%). As outras preocupações mencionadas pelos mil participantes da pesquisa foram usar o cartão de crédito para esticar dívidas (29%), honrar pagamentos (26%) e adiar compras grandes (26%). 

Metodologia e amostra

A cada mês, a Deloitte, maior organização de serviços profissionais do mundo, realiza a pesquisa Deloitte Global State of the Consumer Tracker, que aborda tendências em segurança, bem-estar financeiro, apetite para o consumo e atitude em relação às mudanças climáticas, entre outros temas. Nos meses de novembro e dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, o estudo envolveu participantes de 23 países - Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Países Baixos, Noruega, Polônia, Coreia do Sul, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, foram entrevistados 1000 consumidores.

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