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As 75 maiores empresas de bens de consumo de luxo alcançam US$171,8 bilhões em vendas
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São Paulo, 25 de maio de 2014 – As 75 maiores empresas de bens de consumo de luxo do mundo geraram US$171,8 bilhões em vendas até o final do último ano fiscal (com término em maio de 2013) apesar de uma desaceleração da economia global, o dado é do relatório Global Powers of Luxury Goods, da Deloitte. O ranking considera as gigantes do luxo em receita e vendas para o período analisado.
Na lista há apenas uma brasileira, a H. Stern, companhia de setor de joias com quase 70 anos de atuação, que ocupa a 44ª posição. “A presença das empresas brasileiras no mercado de luxo ainda é muito tímida, mas o País já conta com praticamente todas as marcas importantes deste segmento e que conversam com esse público a alguns anos”, afirma Reynaldo Saad, líder da Deloitte para a indústria de varejo e bens de consumo.
Além de trazer o ranking com todas as empresas, o relatório também fornece uma perspectiva sobre o segmento, com insights na área de fusões e aquisições (M&A) e apresenta as suas principais tendências, incluindo as operações de varejo e comércio eletrônico. Saad ainda acrescenta “Mudanças de atitudes sociais dos brasileiros estão impactando o consumo do luxo na medida que o consumidor destes produtos são muito mais informados sobre moda, tendências e marcas, fazendo com que sua aspiração de consumo seja cada vez maior e por sua vez exigindo das empresas uma sofisticação na experiência de compra”. O aumento das vendas de bens de luxo e crescimento do comércio eletrônico permanecerão fortes este ano no Brasil e na América Latina como um todo.
Fusões e aquisições crescem no segmento de luxo
O crescimento das classes mais altas nos mercado emergentes tem sido o maior impulsionador de fusões e aquisições no setor de bens de luxo e premium nos últimos anos. Ásia-Pacífico, América Latina, Oriente Médio e África representaram 19% do mercado de luxo em 2013 e a perspectiva é de aumento, chegando a crescer 25% em 2025, de acordo com a Euromonitor.
Outro ponto que favorece o aumento de fusões e aquisições nesse segmento é a consolidação da indústria. “Hoje, existem grandes conglomerados de luxo que operam em diversos setores e com muitas marcas, tendo como denominador comum sua ampla experiência sobre como deve-se atuar com o consumidor de luxo. Além disso, empresas de investimento também estão contribuindo para esta consolidação e com a internacionalização dessas marcas, principalmente no segmento de moda e vestuário”, finaliza Saad.
A lista das 10 maiores empresas de bens de consumo do mercado de luxo
Ranking |
Empresa |
Marcas da empresa |
País de origem |
Vendas do mercado de luxo (US$mil) |
Receita |
1 |
LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SA |
Louis Vuitton, Fendi, Donna Karan, Loewe, Marc Jacobs e Céline |
França |
21,060 |
36,143 |
2 |
Compagnie Financiere Richemont |
Cartier, Lancel, Van Cleef, Chloe, Baume e Mercier, IWC, Jaeger-LeCoultre e Montblanc |
Suíça |
12,391* |
13,078 |
3 |
Estée Lauder Companies Inc. |
Estée Lauder, Aramis, La Mer, Aveda e Jo Malone |
EUA |
10,182 |
10,182 |
4 |
Luxottica Group SpA |
Alain Mikli, Arnette, Ray-Ban, Persol e Oliver Peoples. Licensed eyewear brands |
Itália |
9,113 |
9,113 |
5 |
Swatch Group Ltd. |
Blancpain, Breguet, Longines, Omega e Rado |
Suíça |
8,319 |
8,319 |
6 |
Kering S.A. |
Gucci, Bottega Veneta, Saint Laurent |
França |
7,990 |
12,552 |
7 |
L’Oréal Luxe |
Biotherm, Clarisonic, Kiehl e Lancôme |
França |
7,161 |
7,161 |
8 |
Ralph Lauren Corporation |
Ralph Lauren Collection, Blue Label, Black Label, RLX e Purple Label |
EUA |
6,945 |
6,945 |
9 |
Shiseido Company |
Shiseido, clé de peau Beaute, bareMinerals e Benefique |
Japão |
5,522 |
8,200 |
10 |
Rolex SA |
Rolex e Tudor |
Suíça |
5,122* |
5,122* |
44 |
H. Stern Comercio e Indústria S.A. |
H. Stern |
Brasil |
627** |
n/a |
*Valor estimado
**Valor estimado com base no valor do ano anterior.
Global Powers of Luxury Goods
O relatório é focado em quatro grandes categorias de bens de luxo: designer de aparência (pronto para usar), bolsas e acessórios, joias finas e relógios e cosméticos e perfumes. O relatório exclui as categorias automóveis, serviços de viagens e lazer, passeios de barco e iates, arte (quadros e esculturas) e bebidas finas.