Perspectivas para o setor de seguros em 2025
Construindo o futuro dos seguros com agilidade, inovação e foco no cliente
O setor de seguros é essencial para a economia e para a sociedade, proporcionando segurança e impulsionando o progresso. No Brasil, onde os seguros desempenham um papel crucial na proteção contra riscos diversos – de desastres naturais a questões de saúde –, a transformação do setor é ainda mais urgente para acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas, as novas demandas regulatórias e as expectativas dos consumidores.
Embora historicamente conservador em termos de inovação, o mercado segurador está sendo impulsionado a evoluir, equilibrando a lucratividade com seu papel social. O relatório "Perspectivas para o Setor de Seguros em 2025” aborda os desafios e oportunidades específicos do setor, destacando as adaptações necessárias para os segmentos de não vida, vida e saúde, bem como seguros corporativos.
Principais tendências para 2025
- Crescimento dos riscos complexos e empoderamento do consumidor: riscos climáticos e geopolíticos mais imprevisíveis, aliados à maior conscientização do consumidor, estão impulsionando mudanças estruturais nos modelos operacionais e nos processos. Para o Brasil, isso pode significar maior atenção a riscos climáticos locais, como enchentes e secas.
- Modernização e simplificação operacional: a modernização de infraestruturas e processos é indispensável para oferecer produtos mais personalizados e ágeis. Investimentos em tecnologia, como inteligência artificial (IA), estão ajudando seguradoras brasileiras a melhorar a modelagem e mitigação de riscos.
- Adoção de tecnologias emergentes e fontes de dados alternativas: a IA generativa e o uso de dados alternativos já estão sendo explorados por 76% das seguradoras globais, mas a maioria ainda está em estágios iniciais. No Brasil, há um crescente interesse em utilizar dados de mobilidade e hábitos de consumo para prever riscos e personalizar ofertas, enquanto se busca construir confiança com clientes e parceiros.
- Parcerias estratégicas e ecossistemas integrados: no contexto brasileiro, as seguradoras têm explorado parcerias com startups e fintechs para ganhar agilidade e atender às novas demandas de distribuidores e clientes. Essas colaborações são fundamentais para lidar com turbulências econômicas, geopolíticas e climáticas.
- Novas regras fiscais globais e impactos locais: o imposto global proposto pode afetar a lucratividade de seguradoras multinacionais, exigindo adaptações em seus departamentos fiscais e alinhamento com unidades de negócios locais. No Brasil, é essencial monitorar as regulamentações e garantir conformidade em um ambiente regulatório dinâmico.