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Análise
Estratégia de people analytics
Além do simples uso da tecnologia
Com uma abordagem mais colaborativa entre as áreas de Recursos Humanos e profissionais de tecnologia, as organizações tendem a melhorar a produtividade e aprimorar processos em people analytics.
Um sentido mais amplo
Ao perceber que sua capacidade de people analytics estava ficando reduzida, uma organização decidiu investir em tecnologia, sem ter exatamente uma compreensão clara do que precisava. Para tomar a decisão de investimento, a organização realizou um workshop com as equipes de people analytics, RH, TI e demais áreas de negócios. Antes da sessão, foram realizadas entrevistas para avaliar a capacidade em people analytics e as descobertas consolidadas foram apresentadas juntocom as perspectivas externas sobre as principais práticas na área.
Esses insights foram utilizados para construir uma visão de people analytics que ajudaram a organização a priorizar áreas de foco estratégico, de investimentos e definir um roadmap de ações. Desenvolvido de forma colaborativa, o roadmap não incluiu apenas requisitos de tecnologia, mas também definiu iniciativas mais amplas para apoiar uma estratégia holística de people analytics que evitava depender necessariamente de tecnologia.
Análise de outros elementos
A tecnologia por si só não é um diferencial estatístico para os resultados de negócios e talentos. Pelo contrário, é a adição de outros elementos (por exemplo, capacidades da equipe, governança, cultura e clientes) que cria maior impacto. Nossas análises mostram que, embora as organizações de alto desempenho sejam duas vezes mais propensas a utilizar ferramentas e softwares especializados em people analytics, o uso é para aprimorar, e não substituir, uma estratégia abrangente que direciona os principais fatores para o sucesso de suas análises.
Em geral, as organizações de baixo desempenho são mais propensas a usar a tecnologia de dados no vácuo, sem abordar fatores externos (por exemplo, cultura de dados, habilidades e parcerias) que poderiam melhorar fundamentalmente a formas de trabalhar. Por exemplo, o RH pode usar uma plataforma de tecnologia para prever os riscos de desgaste dos profissionais, gerando análises complexas ou gráficos sofisticados, mas isso não significa que os insights gerarão impacto se, por exemplo, os clientes não forem consultados com antecedência, as partes interessadas não tiverem as habilidades necessárias para entender o resultado ou se não for da cultura organizacional da empresa a análise guiada por dados.
Agir de forma colaborativa
Considere como a organização pode usar a tecnologia para fazer mais do que apenas habilitar os processos existentes. Como ela pode melhorar a produtividade, a capacidade, a experiência e a tomada de decisões dos profissionais?
Adote uma abordagem mais colaborativa com fornecedores de tecnologia para Recursos Humanos – compartilhe feedback, cocrie recursos e teste novas ofertas.
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