Pesquisa

Cyber Survey

Tendências em gestão de riscos cibernéticos e segurança da informação na América Latina e Caribe

Organizações da região estão inseridas em um cenário de forte desenvolvimento de negócios digitais e de maior exposição às ameaças cibernéticas.

A pesquisa da Deloitte "Tendências em Gestão de Riscos Cibernéticos e Segurança da Informação na América Latina e Caribe 2019" teve como objetivo identificar como as organizações da região estão lidando com as novas ameaças de um ambiente digital de negócios em rápido desenvolvimento. O estudo contou com a participação de 150 organizações de 12 países da América Latina e Caribe.

Os resultados da pesquisa apontam que as empresas entendem a importância da segurança cibernética, mas ainda há algumas inconsistências entre a manifestação dessa importância e os orçamentos alocados e/ou o nível de maturidade de suas práticas de gestão nessa área. É preciso também trabalhar de forma sistêmica na otimização e atualização de ferramentas para a proteção de DDoS, que permitam diminuir os riscos de incidentes.

Principais destaques da pesquisa:

  • Quatro de cada 10 organizações sofreram um incidente de segurança cibernética nos últimos 24 meses. Entre os entrevistados, 70% afirmam não ter certeza da eficácia de seu processo de resposta diante de desses incidentes e apenas 3% realizam simulações para testar suas capacidades efetivas de resposta;
  • Sete de cada 10 organizações implantaram um programa de conscientização sobre segurança cibernética;
  • As organizações da América Latina e Caribe estão aumentando seus orçamentos dedicados à gestão de riscos cibernéticos e à segurança da informação. Oitenta e nove por cento dos entrevistados atribuem uma importância muito alta à gestão de riscos cibernéticos em um contexto de negócios cada vez mais digital;
  • As empresas ainda possuem capacidades limitadas de monitoramento de segurança cibernética e inteligência de ameaças. Apenas 31% das empresas colocam em prática medidas de inteligência para detectar riscos e compartilham ameaças com outras organizações.
Você achou útil?