Vigilância contra fraudes no Brasil
Estruturas de combate e tratamento a incidências
Perfil da amostra
- 113 respondentes
- 45% com receita maior do que R$1 bilhão
- 90% têm algum sistema ou ferramenta para investigação de fraudes
Dentro das atuais dinâmica e maturidade do mercado brasileiro, as empresas e toda a comunidade de negócios têm buscado adotar práticas mais estruturadas para gerir os aspectos relacionados a controles, compliance, governança e gestão de riscos de fraudes. O esforço que vem sendo feito nessa direção notadamente tem se traduzido na construção de um ambiente de negócios com práticas em aprimoramento, melhor governança e mais transparência nas relações.
Esta pesquisa captura um movimento de melhora, mas também identifica a necessidade de promover ajustes em instrumentos de gestão. Confira a seguir os principais resultados do estudo.
As organizações vêm, de forma contínua, estruturada e tempestiva, estabelecendo práticas de prevenção, detecção e investigação de decorrências de fraudes no ambiente corporativo. O monitoramento é o mecanismo de menor engajamento e representa o principal desafio para essas empresas. Há, contudo, outras práticas de monitoramento e controle que podem ser reforçadas para que a organização tenha uma abordagem mais proativa em relação aos riscos de fraude, tais como controles e monitoramento automáticos.
A definição de política de consequências, ainda não adotada por mais de um terço da amostra, é fundamental para o fortalecimento de um ambiente no qual as regras para os casos de não atendimento de diretrizes de conduta sejam difundidas, compreendidas e colocadas em prática na organização.
Os respondentes estão relativamente alertas às divulgações negativas na mídia em relação à ocorrência de fraudes em suas empresas, mas ainda têm espaço para fortalecer a sua cultura de transparência para discutir, a partir de suas experiências, soluções em torno da construção de uma pauta positiva a respeito de boas práticas de governança e gestão de riscos.