Análise

Os Poderosos do Varejo de Luxo 2024

Passos revolucionários no luxo

As empresas de bens de luxo continuam o seu processo de transição para um modelo de negócio ambientalmente responsável e de economia circular, impulsionadas pela procura dos clientes e pelo aumento das regulamentações. Nesta fase de mudança, a tecnologia pode ajudar a acelerar a transição verde, melhorando ao mesmo tempo a relação entre as empresas e os seus clientes.

O relatório "Os poderosos do varejo de luxo” discute as tendências e questões que moldam o setor e identifica as 100 maiores empresas de bens de luxo com base nas suas vendas consolidadas no último ano, avaliando o seu desempenho em todas as geografias e setores de produtos. As 100 maiores empresas de bens de luxo do mundo geraram vendas compostas de 347 bilhões de dólares no ano fiscal de 2022 – acima dos 305 bilhões do ano fiscal anterior. Este aumento acentuado nas vendas de bens de luxo sinaliza o bom estado da indústria do luxo após os anos de pandemia. O estudo enfatiza algumas tendências emergentes que podem revolucionar o segmento:

  • Adoção da inteligência artificial (IA);
  • Interligação da sustentabilidade: como a tecnologia pode apoiar a mudança da indústria para uma economia circular;
  • Importância das lojas físicas, mesmo com o avanço dos canais digitiais durante a pandemia: a loja "do futuro" terá de ser não apenas digital, mas sustentável. 
Os Poderosos do Varejo de Luxo 2024

Representantes brasileiros

Únicas organizações brasileiras presentes no top 100 do "Poderosos do Varejo de Luxo 2023", Grupo Soma (73ª) e Vivara (91ª) conquistaram novas posições no ranking. Na última edição, realizada no ano passado, as companhias alcançaram a 78ª e 95ª posição, respectivamente.

Desta vez, o limite mínimo de receita para entrar na lista foi de 284 milhões de dólares – acima dos 240 milhões de 2021. Presente pelo segundo ano seguido no levantamento, o Grupo de Moda Soma S.A teve um avanço de 37,9% nas vendas durante o ano fiscal de 2022, chegando a uma receita total de 943 milhões de dólares. Já a Vivara Participações S.A alcançou uma receita total de 357 milhões de dólares, com aumento de 25,7% nas vendas.

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