Dimensão média dos 250 maiores retalhistas mundiais cresce para 19,4 mil milhões de dólares, revela estudo da Deloitte Foi salvo
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Dimensão média dos 250 maiores retalhistas mundiais cresce para 19,4 mil milhões de dólares, revela estudo da Deloitte
- Receitas das 250 maiores empresas de retalho do mundo atingem os 4,85 biliões de dólares no ano fiscal de 2019;
- O Top10 de retalhistas mundiais manteve aposta no mercado global;
- As cadeias de retalho Walmart, Amazon, Costco, Schwarz Group e Kroger lideram o ranking global (Top5), destacando-se uma vez mais a predominância das empresas norte-americanas;
- Europa tem o maior número de retalhistas no Top250, com 87 empresas sediadas na região;
- Jerónimo Martins manteve o seu lugar neste ranking (50ª posição) e a Sonae ocupa 158ª posição.
LISBOA, 22 de abril de 2021 – Os 250 maiores retalhistas globais geraram receitas agregadas de 4,85 biliões de dólares no ano fiscal de 2019 (exercícios fiscais encerrados em 30 de junho de 2020), representando um crescimento de 4,4%, de acordo com o estudo Global Powers of Retailing 2021 da Deloitte.
A participação dos 10 maiores retalhistas do mundo na receita total do Top250 aumentou novamente para 32,7%, em comparação com 32,2% no ano anterior. O crescimento da receita dos retalhistas do Top10 no ano fiscal de 2019 caiu 1,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 4,4%. Os 250 principais retalhistas registaram o mesmo crescimento (4,4%). O Top10 dos maiores retalhistas continua a ser dominado por empresas americanas, com sete das
dez empresas sediadas nos Estados Unidos.
A receita mínima para uma empresa entrar no ranking (Top250) é de 4,0 mil milhões de dólares, em comparação com 3,9 mil milhões no ano anterior, com um tamanho médio de empresa de 19,4 mil milhões de dólares.
Com o maior número de empresas (135) na lista dos 250 maiores retalhistas, o setor de FMCG (bens de grande consumo) gerou 66,0% das receitas de retalho no ano fiscal de 2019. Os retalhistas desse setor têm a maior receita média de retalho (23,7 mil milhões de dólares), porém este é o setor com a menor margem de lucro líquido de todos os setores (2,0%).
A Europa tem o maior número de retalhistas no Top250, com 87 empresas sediadas na região. Os retalhistas norte-americanos contribuíram com quase metade da receita total dos 250 maiores retalhistas no ano fiscal de 2019 e tiveram a maior receita média de retalho, 28,6 mil milhões de dólares, que é muito superior à média das 250 maiores, de 19,4 mil milhões de dólares.
Quanto aos retalhistas portugueses, a Jerónimo Martins mantém a 50ª posição no ranking e cresce 7,5%, obtendo receitas consolidadas registadas no ano fiscal transato de 20,860 mil milhões de dólares. O grupo que detém as insígnias Pingo Doce e Recheio em Portugal, Biedronka e Hebe na Polónia, e, Ara na Colômbia, regista entre 2014 e 2019 um crescimento anual médio nas receitas de 8%.
A Sonae está, nesta edição, na 158ª posição, com um aumento de 7% nas receitas consolidadas registadas no ano fiscal anterior, com 7,202 mil milhões de dólares. No período de 2014 a 2019 obteve um crescimento anual médio nas receitas de 5,4%.
Duarte Galhardas, Partner da Deloitte explica que “O sucesso no combate à pandemia vai determinar o rumo da economia global no próximo ano. Os desafios do retalho passam por uma forte aposta no comércio eletrónico e pelos discounters. Conforme resulta do estudo, cinco dos dez principais retalhistas que registaram um crescimento mais acelerado são retalhistas online e sete das 20 empresas com maior crescimento são discounters”.
Sérgio Cardeira, Partner da Deloitte, acrescenta “Em virtude da pandemia o mercado retalhista português enfrentou, no último ano, um período de grande transformação e continua a ter enormes oportunidades de otimização na experiência de cliente nos diversos touchpoints das marcas, sobretudo no comércio online e mobile”.
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