Mobility Index da Deloitte coloca Lisboa entre as cidades com melhor visão na área da mobilidade Foi salvo
Comunicados de Imprensa
Mobility Index da Deloitte coloca Lisboa entre as cidades com melhor visão na área da mobilidade
City Mobility Index
- Lisboa foi uma das 18 cidades mundiais selecionadas para integrar o Deloitte City Mobility Index, um índice que avalia o desempenho das cidades na área da mobilidade
- Capital portuguesa destaca-se em áreas como visão e estratégia, acessibilidade, inovação, investimento e qualidade do ar
LISBOA, 05 de março de 2018 — De acordo com o City Mobility Index da Deloitte, que avalia os principais indicadores da mobilidade e a forma como as cidades utilizam a tecnologia para disponibilizar soluções inovadoras e disruptivas nesta área, Lisboa destaca-se entre as demais em áreas como visão e estratégia, acessibilidade, inovação, investimento e qualidade do ar. A capital nacional compara com outras 17 cidades mundiais, incluindo Singapura, Nova Iorque e Paris.
“O desenvolvimento urbano e o crescimento económico na área da Grande Lisboa têm colocado alguma pressão no sistema de transportes, tornando o desafio da mobilidade mais difícil de gerir. Contudo, tem sido feito um importante investimento nesta área, nomeadamente em infraestruturas pedestres, ciclovias e numa mobilidade ativa, para reduzir o tráfego automóvel e as emissões, e melhorar a saúde e bem-estar dos cidadãos, cujos impactos positivos são reconhecidos neste índice”, afirma Miguel Eiras Antunes, Partner e Public Sector & Transportation, Infrastructures & Services Leader da Deloitte.
“Acreditamos que as cidades que investirem numa mobilidade eficiente, inclusiva, sustentável e integrada dos seus cidadãos serão as mais bem-sucedidas em termos de produtividade, habitabilidade e qualidade de vida”.
A cidade de Lisboa surge bem classificada na categoria “acessibilidade/ custo”, ocupando o 2º lugar da lista, logo a seguir a Singapura, assim como na categoria “facilidade de utilização”. Atualmente, 36 das suas 56 estações de metro são totalmente acessíveis e espera-se que em breve todas passem a ser, uma mudança que poderá ter um impacto positivo na avaliação da cidade em futuras edições.
Nas categorias “investimento” e “inovação”, Lisboa surge à frente de cidades como Nova Iorque ou Paris. Entre 2020 e 2050, prevê-se a implementação de diversos programas na capital que visam melhorar e modernizar a rede de transportes públicos, como o desenvolvimento de mais zonas pedestres e ciclovias, a instalação de mais postos de carregamento elétrico, a instalação de wi-fi gratuito em toda a rede e a construção de parques de estacionamento junto a estações, com tarifas integradas com os transportes públicos.
A capital distingue-se ainda pela elevada qualidade do ar e pelo grau de integração da sua rede de transportes públicos, que inclui comboios, autocarros, metro, ascensores e barcos.
Na primeira edição do City Mobility Index, destacam-se ainda as seguintes conclusões:
- Algumas das cidades analisadas contam com séculos de existência, condicionando a evolução dos seus sistemas de mobilidade às decisões tomadas ao longo do tempo pelos seus governantes, empresas e residentes. No entanto, as mais bem-sucedidas mostraram uma capacidade notável para superar as circunstâncias através de novas abordagens.
- A existência de várias entidades reguladoras pode inibir o funcionamento eficaz do sistema de transportes – e a integração é a chave para o sucesso. A existência destas autoridades e prestadores de serviços está correlacionada com a maior capacidade ou vontade de explorar soluções inovadoras.
- A análise da Deloitte revela as várias consequências decorrentes da dependência excessiva dos automóveis particulares: congestionamento, poluição, acidentes, entre outras. Os carros particulares funcionam bem em algumas circunstâncias e são uma parte importante do ecossistema da mobilidade. No entanto, as cidades que estão muito dependentes dos mesmos devem pensar em formas de otimizar a sua utilização.
- A cultura tem um papel muito importante no desenvolvimento do sistema de mobilidade. Na verdade, este sistema é moldado pela cultura de uma comunidade e pelos seus hábitos. As atitudes sociais em relação aos transportes públicos ou à utilização dos automóveis podem ser particularmente desafiantes para os operadores de transportes.
- Londres, Helsínquia e Singapura destacam-se das restantes cidades por demonstrarem como as soluções inovadoras podem criar um melhor e mais eficiente movimento de pessoas e de bens numa cidade, através de um ótimo sistema de transporte multimodal.
“Este índice é uma importante ferramenta de trabalho que permite aos agentes municipais, operadores de transportes e decisores públicos, avaliar a disponibilidade da sua rede de transportes e responder às mudanças inerentes ao Futuro da Mobilidade. Destaca-se de outras análises não só porque coloca a prosperidade económica no centro do seu modelo, mas porque permite obter uma visão holística do panorama da mobilidade numa cidade, alimentada pela nossa visão de como a mobilidade se poderá desenvolver nas áreas urbanas”, conclui Miguel Eiras Antunes, da Deloitte.
Aceda ao estudo completo aqui.
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