Deloitte premeia melhores práticas de gestão do mercado português

LISBOA, 21 de setembro de 2018 – Os vencedores da 31ª edição do Investor Relations & Governance Awards (IRGA) foram ontem conhecidos na gala de entrega de prémios, que decorreu no Convento do Beato, em Lisboa, e que premiou o que de melhor se faz no mercado financeiro e empresarial português.

Para o apuramento dos vencedores foi auscultado um vasto colégio eleitoral, composto por representantes de entidades que atuam no mercado financeiro e empresarial. de que resultaram as short-lists de nomeados, sujeitas depois às decisões finais de um corpo de jurados presidido por Vítor Bento. Fazem ainda parte do Júri desta edição António Gomes Mota, António Saraiva, Esmeralda Dourado, Luís Amado, Patrícia Teixeira Lopes e os estreantes Clara Raposo, Duarte Pitta Ferraz, João Moreira Rato e Nuno Fernandes.

Luís Magalhães, Managing Partner da Deloitte, destacou que: “o grande desafio do mercado de capitais é o de conseguir atrair mais empresas e, para isso, tem que ser tão ou mais eficiente e acessível do que os canais de financiamento alternativos”.

Vítor Bento, presidente do Júri, reforça que “só através de uma boa governance poderemos prevenir potenciais destruições de valor de mercado e evitar alguns erros que cometemos no passado e, portanto, esta não pode deixar de estar no centro das preocupações dos gestores, da academia, da sociedade em geral, e, do próprio regulador”.

Estes são os vencedores da 31ª edição do IRGA:

Lifetime Achievement em Mercados Financeiros:

Pedro Queiroz Pereira

Esta distinção, que resulta da deliberação direta do júri, foi atribuída a Pedro Queiroz Pereira, personalidade com uma carreia de sucesso dedicada à promoção da excelência. A atribuição deste prémio – importa referi-lo – foi decidida pelo Júri, em 19 de julho.

Melhor CEO em Investor Relations:

Carlos Gomes da Silva (Galp Energia)

Entre os nomeados para este prémio, que distingue quem obteve um desempenho de excelência ao longo do ano de 2017, marcado pela visão estratégica em Investor Relations, encontravam-se António Rios Amorim (Corticeira Amorim), Carlos Gomes da Silva (Galp Energia) e Nuno Amado (Banco Comercial Português).

Melhor CFO em Investor Relations:

Ângelo Paupério (Sonae)

Na shortlist desta categoria, que reconhece quem demonstrou o melhor desempenho e contribuiu para a qualidade da informação financeira em 2017, estiveram Ângelo Paupério (Sonae), José Pedro Pereira da Costa (NOS), Miguel Bragança (Banco Comercial Português) e Nuno Alves (EDP – Energias de Portugal).

Melhor Investor Relations Officer:

Otelo Ruivo (Galp Energia) 

Entre os nomeados para este prémio, que destaca quem demonstrou um desempenho de excelência nas relações com o mercado em 2017, constavam Cláudia Falcão (Jerónimo Martins), Otelo Ruivo (Galp Energia) e Rui Coimbra (Banco Comercial Português).

Melhor Relatório & Contas – Empresas PSI 20:

EDP – Energias de Portugal

Prémio que reconhece a qualidade da informação prestada ao mercado prestada pelas organizações do PSI 20.

Melhor Relatório e Contas – Outras Empresas Cotadas:

INAPA

Atribuído à organização cotada (exceto PSI 20) que se destaca pela qualidade da informação prestada ao mercado.

Investidor do Ano:

Bosch

Este prémio, que foi deliberado diretamente pelo Júri, distingue a empresa, que no ano anterior executou ou deu início à execução, de um investimento com elevada dimensão e contributo para o desenvolvimento da economia – criação de emprego, contribuição positiva para a balança comercial, qualidade e intensidade de I&D, entre outros.

Golden Company:

Vila Galé 

Um prémio que visa distinguir a empresa que, não estando cotada, prima pelos valores de transparência e qualidade de gestão, e que se evidencia pela dimensão, performance, internacionalização e potencial de futuro. Do grupo de nomeados faziam parte a Cofemel, Flex 2000 e Vila Galé.

Prémio Especial:

Instituto Português de Corporate Governance

Este prémio destaca o papel da organização cujo esforço contribuiu para valorizar a auto-regulação no mercado, através da aprovação de um novo código de corporate governance. Uma distinção honrosa que procura reforçar a importância que o governo empresarial tem para o bom funcionamento do mercado e da relação entre investidores e empresas.

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