Comunicados de Imprensa

CFOs em Portugal reforçam otimismo e confiança na economia e no seu negócio

European CFO Survey

62% dos CFOs em Portugal estão otimistas sobre as perspetivas financeiras das suas empresas para o próximo ano. A maioria dos inquiridos espera um aumento das receitas, investimento e número de colaboradores nas suas empresas.

LISBOA, 27 de novembro de 2017 — O sentimento positivo em torno do contexto económico nacional continua a aumentar, semestre após semestre, entre os Chief Financial Officers (CFOs) a operar em Portugal, com 95% dos inquiridos a prever uma melhoria da economia portuguesa no próximo ano. Este otimismo reflete-se também ao nível das perspetivas financeiras das suas empresas, contudo este parece não ser ainda o momento para assumir maior risco no seu negócio, revela a 3ª edição do estudo “European CFO Survey”, da Deloitte, que auscultou 1.546 CFOs de 19 países europeus.

“Os líderes portugueses e europeus, em geral, estão mais otimistas do que há seis meses, perspetivando um maior crescimento das receitas, da contratação e do investimento. Em Portugal, a evolução das perspetivas dos CFOs relativamente à economia portuguesa assumiu um resultado impressionante, passando de 3% no terceiro trimestre de 2016 para 95% no mesmo trimestre em 2017”, afirma Nelson Fontainhas, Partner da Deloitte.

Reforço do otimismo e expetativas de receitas

Os CFOs mantêm uma perspetiva positiva acerca do desempenho financeiro das suas organizações. A percentagem de inquiridos que se revela mais otimista cresceu de 29% para 62% no último ano.

“Os sinais, externos e internos, positivos que a economia portuguesa vem dando estão na origem deste otimismo crescente. Isto não implica que os CFOs estejam mais predispostos a arriscar, já que a incerteza financeira económica externa em torno dos seus negócios é ainda avaliada como elevada. Ainda assim, há uma tendência crescente das organizações por estratégias mais expansionistas e menos defensivas”, destaca Nelson Fontainhas.

Na Europa, 43% dos CFOs admitem que estão mais otimistas sobre as perspetivas das suas empresas do que estavam há seis meses, comparando com os 38% no primeiro trimestre. Apenas 11% referem estar menos otimistas. Este sentimento positivo é mais forte em França (78%) e menos expressivo na Holanda (23%). Cerca de 46% dos CFOs das economias da zona euro afirmam que estão otimistas, contrastando com os 38% dos países fora do Euro.

Em comparação com os seus pares europeus, os CFOs em Portugal estão também mais otimistas quanto à evolução das receitas (69% Europa vs 77% Portugal), investimento (42% vs 52%) e número de colaboradores nas suas empresas (38% vs 44%), nos próximos 12 meses. Os líderes financeiros na Bélgica são os mais otimistas, com 95% a preverem um aumento de receitas, enquanto os da Dinamarca revelam ser os menos otimistas, com apenas 47%.

Cautela como norma

Apesar deste ambiente positivo e das perspetivas de crescimento, quase metade (48%) dos CFOs em Portugal acreditam que os seus negócios continuam a enfrentar um elevado nível de incerteza financeira e económica externa, face aos -5% que avaliam a incerteza como reduzida. Analisando o saldo líquido, regista-se uma ligeira queda (2pp) face ao primeiro trimestre de 2017, totalizando 42%.

Na Europa, 52% dos inquiridos afirma que existe um elevado nível de incerteza económica e financeira no seu negócio, uma descida face aos 61% verificados nos seis meses anteriores. O nível geral de incerteza é o mais baixo desde o lançamento do “European CFO Survey” no primeiro trimestre de 2015. As perceções de incerteza são mais elevadas no Reino Unido (85%) e mais reduzidas na Áustria. São também mais elevadas nos países fora da zona euro (57%), do que nos países do Euro (49%).

Apetência pelo risco cresce ligeiramente

Desde há um ano que os CFOs em Portugal têm vindo a considerar que há cada vez mais condições para assumir um maior risco no balanço das respetivas empresas. Cerca de 65% dos inquiridos afirmaram não estar disponíveis para arriscar nos seus balanços. Uma melhoria significativa face aos 80% registados no estudo anterior.

Para 33% dos CFOs na Europa este parece ser um bom momento para arriscar, percentagem esta que se mantém inalterada face à edição do primeiro trimestre. O apetite pelo risco é maior na Finlândia (63%) e menor na Turquia (14%).

Emprego com previsão de crescimento

A perspetiva de contratação de trabalhadores continua a evoluir positivamente em Portugal, a um ritmo superior à média europeia. O número de inquiridos que espera que as suas empresas aumentem o número de trabalhadores nos próximos 12 meses cresceu de 35% no primeiro trimestre para 44% no terceiro trimestre de 2017. Na Europa, a percentagem é de 38%.

Estratégias de expansão ganham peso

As estratégias de introdução de novos produtos/serviços e crescimento orgânico foram aquelas que, desde há um ano, apresentaram o maior aumento enquanto prioridades de negócio para os CFOs em Portugal, reflexo da melhoria no sentimento económico. Contudo, o controlo de custos, a gestão de fundo de maneio e a redução de custos continuam no top 3 das estratégias prioritárias para os seus negócios.

“A viragem de algumas empresas para estratégias de expansão faz aumentar a preocupação com os custos laborais. Este fator de risco cresceu de 30% para 53% face ao período homólogo. No entanto, 7 em 10 CFOs revelam que são as políticas públicas domésticas o fator que representa maior risco para as suas organizações nos próximos 12 meses”, adianta Nelson Fontainhas, da Deloitte.

Crescimento das taxas de juro esperado

Após anos de estímulo induzido por taxas de juro baixas, existem atualmente indícios de que os bancos centrais irão aumentar as mesmas. De facto, 49% dos CFOs em Portugal e 57% na Europa prevê que as taxas de juro irão aumentar no próximo ano, enquanto 45% a nível nacional e 39% a nível europeu acreditam que se irão manter estáveis.

Os resultados integrais do estudo estão disponíveis para consulta aqui. Explore também a infografia com as principais conclusões.

 

Sobre o European CFO Survey

O European CFO Survey reúne as conclusões dos inquéritos conduzidos pelas firmas-membro da Deloitte na Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.

O estudo foi realizado em setembro e outubro 2017 e participaram 1.546 CFOs. As percentagens referidas no relatório foram ponderadas de acordo com o PIB, de forma a garantir comparações precisas. Foi considerado o PIB de cada país em relação ao PIB total dos 19 países participantes. 

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