Comunicados de Imprensa

Líderes financeiros em Portugal menos otimistas em relação ao próximo ano, revela estudo

CFO Survey Spring 2019  

  • 74% dos CFOs em Portugal acreditam que não irá ocorrer uma recessão no país nos próximos 18 meses
  • 45% consideram que as perspetivas económicas do país são positivas
  • 74% acreditam que este não é um bom momento para assumir risco no balanço
  • 85% identificam a redução de custos como uma prioridade para o seu negócio no próximo ano

LISBOA, 22 de maio de 2019 — Os líderes financeiros em Portugal estão menos otimistas em relação às perspetivas económicas do país para o próximo ano, revela o estudo “CFO Survey Spring 2019”, da Deloitte. Estes gestores afastam, no entanto, nos próximos 18 meses, o cenário de recessão no país.

Nelson Fontainhas, Partner, CFO Survey Leader da Deloitte Portugal explica que “a queda da confiança económica dos Chief Financial Officers (CFOs) pode estar relacionada com a ideia generalizada de que podemos estar perante um abrandamento do crescimento económico, também associado às tensões geopolíticas”. Refere ainda que “depois de dois anos de extremo otimismo, há um arrefecimento na confiança sobre a performance económica”.

Nesta edição do CFO Survey regista-se uma redução de 70% para 45% do otimismo em relação às perspetivas económicas do país para o próximo ano e um aumento do pessimismo (de 9% para 24%).

Adicionalmente, na pergunta especial desta edição, os CFOs das empresas nacionais consideram pouco provável que ocorra uma recessão em Portugal (74%) e na Europa o cenário é idêntico, com 57% dos inquiridos a acreditar que não vai ocorrer uma crise no próximo ano e meio.

Perspetivas de performance e crescimento das empresas

Os CFOs esperam uma evolução positiva da performance financeira das suas empresas (47% de saldo líquido), com destaque para o crescimento do investimento e para a criação de postos de trabalho, ficando acima da média europeia.

A maioria dos CFOs em Portugal considera que o seu negócio enfrenta um elevado nível de incerteza financeira e económica externa (60%). Há semelhança do semestre anterior, continuam a não estar disponíveis para arriscar nos seus balanços, com 74% a afirmar que não é um bom momento para assumir riscos.

Quando questionados sobre os fatores que podem representar um maior risco para o seu negócio no próximo ano, 82% dos CFOs referem as perspetivas económicas/ crescimento e cerca de 50% apontam os riscos geopolíticos, o aumento da regulamentação, a falta de profissionais qualificados e o risco cibernético.

Na Europa, 63% dos CFOs consideram que o seu negócio enfrenta um elevado nível de incerteza financeira e económica externa e apenas 20% consideram que é um bom momento para assumir riscos nos seus balanços, o nível mais baixo desde o lançamento do estudo (em 2015).

Maior aposta em estratégias defensivas

Há semelhança dos resultados apurados nas últimas edições, as estratégias defensivas continuam a aparecer em primeiro lugar, em Portugal. Os inquiridos identificam como principais prioridades a redução de custos (85%) e a eficiência do fundo de maneio (74%). Segue-se a aposta em novos produtos/ serviços (71%), o crescimento orgânico (68%) e o aumento do CAPEX (41%).

Quando confrontados com uma possível desaceleração no crescimento global, os CFOs em Portugal privilegiam medidas de defesa dos seus balanços, como o estabelecimento de novas facilidades de crédito (45%) e a diversificação das fontes de financiamento (43%), mas também dão relevo a estratégias de negócio, tais como o aumento do foco em clientes com alta margem (41%) e o aumento da base de clientes e mercados (41%).

“Apesar de continuarem cautelosos, os CFOs em Portugal começam a estar mais propensos à expansão. Nesta edição, verificamos uma diminuição do intervalo entre as estratégias defensivas e expansionistas” refere Nelson Fontainhas.

Aceda ao estudo "CFO Survey Spring 2019" aqui.

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