A Deloitte Global lança o estudo “From doing digital to being digital”

Com o surto epidemiológico provocado pelo vírus SARS-CoV-2 as cidades foram confrontadas com uma nova realidade, tendo sido obrigadas a adaptarem-se. A utilização de novas operações e de tecnologias emergentes, denominadas de eixos digitais, proporcionaram uma transformação rápida na prestação de serviços, através de serviços públicos mais eficazes, proativos, personalizados e omnichannel, e ajudaram a alterar significativamente a gestão das cidades, com a criação de infraestruturas digitais escalonáveis e investimento em novas tecnologias como a análise de dados e a inteligência artificial.

A COVID-19 mostrou-nos que é possível transformar as cidades em verdadeiras organizações "digital-first". Antes de 2020, as cidades estavam principalmente focadas em “fazer digital", alavancando as tecnologias para melhorar as suas capacidades de resposta e confiando nos modelos operacionais já existentes. Hoje o cenário é diferente, e numa perspetiva de adaptação, as cidades estão a "tornar-se digitais", através da incorporação de novas tecnologias e de processos mais profundos nas suas organizações.

Nesta fase, as cidades utilizam novas tecnologias de inteligência artificial, de sistemas integrados e clouds para melhorar a experiência do usuário e transformar radicalmente a prestação de serviços e as operações de backoffice, no entanto, é necessário mais trabalho para se "ser verdadeiramente digital". Já não chega fazer digital, é preciso ser digital. O progresso das cidades irá depender da forma como estas trabalham com os novos eixos digitais.

Este estudo, realizado pela Deloitte Global e pelo ESI ThoughtLab, explora a forma como as cidades se estão a adaptar à nova realidade no pós-pandemia, através da utilização de eixos digitais, de modo a garantir serviços mais digitais e operações mais resilientes.