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Comunicados de Imprensa

Deloitte Football Money League 2016

Receitas dos 20 maiores clubes fixam novo recorde de 6,6 mil milhões de euros

Real Madrid lidera o ranking pelo 11.º ano consecutivo. Manchester United desce uma posição, para terceiro, e FC Barcelona ascende à segunda posição.

  • Receitas combinadas dos 20 maiores clubes da Money League aumentam 8% para os 6,6 mil milhões de euros, estabelecendo um novo recorde.
  • Bayern Munich cai para quinto lugar, a posição mais baixa desde a época de 2006/07.
  • Nove clubes da Premier League marcam presença no top 20, gerando receitas de 3 mil milhões de euros.
  • Mais de metade dos 30 maiores clubes em termos de receitas é da Premier League inglesa.

As receitas dos 20 clubes com maiores ganhos do mundo alcançaram os 6,6 mil milhões de euros na última época, um aumento de 8% face ao ano anterior, de acordo com a 19.ª edição do estudo Football Money League da consultora Deloitte.

O Real Madrid assume a primeira posição da Football Money League da Deloitte pelo 11.º ano consecutivo, com receitas de 577 milhões de euros na época de 2014/2015. As receitas comerciais foram o principal responsável por este crescimento, aumentando 22,7 milhões de euros face à época anterior. As receitas de bilheteira também aumentaram 9,1 milhões de euros. Já as receitas inerentes aos direitos de transmissão diminuíram em cerca de 4,3 mil milhões de euros.

Dan Jones, sócio da Deloitte na área de Sports Business Group, sublinha que “pela primeira vez, os primeiros três clubes da Football Money League ultrapassaram todos a marca dos 500 milhões de euros em receita. O Real Madrid demonstrou novamente um sólido desempenho financeiro, alicerçado em parte pelo crescimento das receitas comerciais. Os planos de renovação do Santiago Bernabéu irão ajudar a assegurar o crescimento das receitas de bilheteira nos próximos anos.

Os sucessos desportivos do FC Barcelona na época de 2014/15 traduziram-se em sucessos financeiros. Os Campeões Europeus subiram para o segundo lugar do ranking, ocupado na edição passada pelo Manchester United, revelando um crescimento de receitas em todas as áreas de negócio – bilheteira, direitos de transmissão e receitas comerciais”.

Muito embora tenha caído para a terceira posição, o Manchester United continua a ser o clube da Premier League que gera mais receitas, com um registo de 519,5 milhões de euros. O Chelsea desceu uma posição para oitavo e o Arsenal subiu para sétimo. O Manchester City e o Liverpool são as restantes duas equipas inglesas no top 10, na sexta e nona posição, respetivamente.

Tim Bridge, senior manager da Deloitte, destaca que “mesmo com uma redução de receita face ao ano anterior, o facto de o Manchester United se manter no top 3 da Money League demonstra a solidez do modelo de negócio do clube inglês. O regresso à Liga dos Campeões, assim como o lançamento de várias parceiras de natureza comercial, são argumentos que vão reforçar o negócio em 2015/2016. Não será, por isso, uma surpresa ser o Manchester alcançar o topo da tabela no próximo ano, quebrando assim o ciclo de liderança de 12 anos. O clube prevê, de resto, receitas de cerca de 650 milhões de euros”.

A Football Money League deste ano registou ainda algumas alterações nos “gigantes” do futebol europeu. O Bayern Munich desceu de terceiro para quinto, a mais baixa posição desde 2006/2007. Os campeões alemães foram ultrapassados pelo Paris Saint-Germain, a única equipa francesa no top 20, depois de mais um ano de crescimento e de receitas de 480,8 milhões de euros. Independentemente de uma bem-sucedida campanha na Liga dos Campeões por parte da Juventus e do salto da Roma de 24.º para 16.º, os clubes italianos revelaram um desapontante registo no que concerne a receitas. Tanto o Inter como o AC Milan desceram duas posições face ao ano passado. O primeiro clube esteve mesmo perto de sair – pela primeira vez – do top 20 da Money League.

Dan Jones acrescenta que “a Money League de 2014/15 deu a conhecer mais um ano de crescimento para as “5 grandes” ligas europeias. No entanto, verificamos também um abrandamento no crescimento dos primeiros cinco clubes, com crescimentos anuais de receitas de apenas 4%, comparados com os 11% da edição passada. Poderá revelar-se difícil a novos clubes entrarem no top 10 a curto prazo, tendo em conta a diferença de 43,3 milhões de euros entre os clubes na 10.ª e na 11.ª posição”.

Uma valorização de 10% da libra esterlina face ao euro ajudou os clubes ingleses. Pela primeira vez, nove clubes da Premier League integram o top 20 deste ano, mais um do que acontecia na edição passada. Na sua primeira aparição desde 2005/2006, o West Ham United juntou-se novamente à elite de clubes que mais receitas gera, com um aumento de 7,6 mil milhões de euros para 160,9 milhões de euros. Os clubes da Premier League dominam agora o top 30. Deste conjunto de três dezenas de clubes, 17 equipas jogaram na Premier League na época de 2014/15.

Tim Bridge sublinha que “mesmo com desempenhos dececionantes de clubes da Premier League nas competições europeias, a verdade é que continuam a liderar no que respeita a receitas. Com uma nova ronda de acordos de transmissão, que deverá aumentar as receitas domésticas de direitos de transmissão de jogos em 2016/17, espera-se que os clubes ingleses reforcem as suas posições no top 30 nos próximos anos. Alguns dos clubes da primeira liga inglesa poderão mesmo ascender a um lugar no top 20”.

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Football Money League da Deloitte – Receitas de 2014/15

 Ranking (posição do ano  anterior)

 Clube

 Receitas em 2014/15 (€milhões)  (receitas em 2013/14)

 Receitas em 2014/15 (£milhões)  (receitas em 2013/14)

 1 (1)

 Real Madrid

 577 (549,5)

 439 (459,5)

 2 (4) 

 FC Barcelona

 560,8 (484.8)

 426,6 (405,4)

 3 (2)

 Manchester United

 519,5 (518)

 395,2 (433,2)

 4 (5)

 Paris Saint-Germain

 480,8 (471,3)

 365,8 (394,1)

 5 (3)

 Bayern Munich

 474 (487,5)

 360,6 (407,7)

 6 (6)

 Manchester City

 463,5 (416,5)

 352,6 (348,3)

 7 (8)

 Arsenal

 435,5 (359,3)

 331,3 (300,5)

 8 (7)

 Chelsea

 420 (387,9)

 319,5 (324,4)

 9 (9)

 Liverpool

 391,8 (305,9)

 298,1 (255,8)

 10 (10)

 Juventus

 323,9 (279)

 246,4 (233,3)

 11 (11)

 Borussia Dortmund

 280,6 (261,5)

 213,5 (218,7)

 12 (13)

 Tottenham Hotspur

 257,5 (215,5)

 195,9 (180,2)

 13 (14)

 Schalke 04

 219,7 (214)

 167,1 (179)

 14 (12) 

 AC Milan

 199,1 (249,7)

 151,5 (208,8)

 15 (15)

 Atlético de Madrid

 187,1 (169,9)

 142,3 (142,1)

 16 (Novo)

 AS Roma

 180,4 (127,4)

 137,2 (106,5)

17 (19)

 Newcastle United

 169,3 (155,1)

 128,8 (129,7)

 18 (20)

 Everton

 165,1 (144,1)

 125,6 (120,5)

19 (17)

 Internazionale

 164,8 (162,8)

 125,4 (136,1)

 20 (Novo)

 West Ham United

 160,9 (139,3)

 122,4 (116,5)

 

Este comunicado de imprensa baseia-se no estudo Football Money League da Deloitte publicado em janeiro de 2016. Como explicado, com mais detalhe no documento, os dados das receitas são apurados dos relatórios financeiros ou obtidos através de outras fontes diretas dos clubes, referentes à época 2014/15.

Existem várias formas de analisar o peso relativo, riqueza ou valor dos clubes de futebol. Para a Football Money League, as receitas foram usadas como a forma disponível mais fácil de comparar o desempenho financeiro dos clubes.

As receitas não incluem os valores de transferências de jogadores, IVA e outros impostos sobre vendas. Nalguns casos, foram feitos ajustamentos de modo a permitir, de acordo com a nossa visão, uma comparação mais significativa do negócio do futebol clube a clube.

Não verificámos ou auditámos nenhuma da informação contida nos relatórios financeiros fornecidos pelos clubes e de outras fontes para esta publicação.

De modo a possibilitar comparações internacionais, todos os dados são apresentados segundo as taxas de câmbio em vigor a 30 de junho de 2015 (£1 = €1,3145). Os dados de comparação foram retirados de edições anteriores da Deloitte Football Money League ou dos relatórios financeiros ou de outras fontes diretas de cada clube.

Ainda este ano será publicado o Deloitte Annual Review of Football Finance, uma análise mais detalhada da conjuntura financeira do futebol inglês e europeu.

Infográfico 2016

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