Comunicados de Imprensa

Portugueses procuraram ideias, sugestões, comparam marcas e preços online, mas ainda preferem concretizar a transação nas lojas físicas

Estudo de Natal 2015

Centros comerciais continuam a ser o local preferido para as compras de Natal. Cerca de 61% dos consumidores afirma que irá utilizar no futuro um smartphone no processo de compra, sendo o maior registo na Europa.

Cada vez mais os consumidores portugueses integram diferentes canais no processo de compra, seguindo uma estratégia omnicanal. Enquanto o online é o canal mais utilizado para procurar ideias e comparar marcas e preços para os presentes de Natal, as lojas físicas continuam a ser o local preferencial para efetivar a compra, embora esse cenário possa mudar. Os portugueses revelam as maiores expetativas de compra através de smartphone da Europa. As conclusões são do Estudo de Natal 2015 da Deloitte, que revela ainda que os centros comerciais continuam a ser o canal privilegiado para as compras de Natal.

“A estratégia de compra omnicanal é uma realidade generalizada no processo de compra dos portugueses e os retalhistas estão conscientes deste cenário, daí o atual movimento em que os retalhistas procuram integrar a sua proposta de valor também com uma forte presença nas novas plataformas e canais digitais. É neste contexto que o mobile e as redes sociais ganham força”, destaca Nuno Netto, Associate Partner da Deloitte.

O online, que inclui os websites e as redes sociais, é utilizado pelos consumidores europeus como o principal meio para procurar ideias e sugestões para todas as categorias de presentes desta época – especialmente quando se trata de tecnologia de ponta, videojogos, tecnologia amiga do ambiente ou de filmes -, mas também para comparar produtos, marcas e preços em todas as categorias. Os consumidores portugueses recorrem menos aos websites do que os europeus, mas são dos que mais utilizam as redes sociais para pesquisar e fazer comparações. A televisão continua a ter um papel relevante na influência do processo de compra a nível nacional, no entanto já abaixo das lojas, websites e particularmente das redes sociais.

A maioria dos consumidores portugueses utiliza as redes sociais para consultar preços, procurar produtos ou para encontrar descontos, cupões ou informação sobre a venda dos produtos.

Quando se trata de concretizar a compra, em Portugal, as lojas físicas continuam a ser o canal privilegiado, contudo o online tem crescido enquanto canal alternativo, mesmo entre as categorias mais tradicionais, como bebidas & alimentação (cresce de 3%, em 2014, para 12%, em 2015). O mesmo se verifica na Europa, com os consumidores a preferirem as lojas físicas para concretizarem as transações de compra, especialmente nas categorias de bebida & alimentação, moda, artigos para o lar, saúde & beleza, brinquedos e artigos desportivos.

Os centros comerciais são, de acordo com os portugueses, o local preferido para as compras de Natal, embora o retalho especializado continue a conquistar gradualmente terreno. Os hipermercados/supermercados mantêm um forte peso, em particular, nas categorias de alimentação & bebidas.

Na Europa as compras online têm aumentado consistentemente, ano após ano, com as transações online a pesarem já 37% dos gastos totais. O Reino Unido, Alemanha e Polónia são os campeões dos gastos online. Em Portugal, o peso do online nas compras de Natal é apenas 15%, “havendo portanto ainda um grande espaço de crescimento no e-commerce comparativamente com a média europeia”, sublinha Nuno Netto da Deloitte.

Fenómeno particularmente interessante é o dos mais de 10% dos europeus e portugueses que utilizam, em diversas categorias, a possibilidade de encomendar online na própria loja o que reforça a necessidade da adoção de verdadeiras estratégias omnicanal por parte dos retalhistas. O papel estratégico dos canais revela ser cada vez mais interdependente, com apenas 28% dos portugueses e 25% dos europeus a afirmarem que nunca utilizaram a loja como showroom para posteriormente concretizaram a compra no canal online. Ao invés, 30% dos inquiridos, em Portugal, e 24%, na Europa, afirmam que o fazem com frequência ou sempre.

Em Portugal, destaca-se a expetativa futura da utilização dos smartphones no processo de compra. Enquanto atualmente 35% dos portugueses afirma já ter utilizado um smartphone num processo de compra, ainda abaixo dos 41% da média da Europa, relativamente à intenção de utilização futura, 61% afirma que irá utilizar no futuro um smartphone no processo de compra, sendo o maior registo na Europa, muito acima da média europeia de 47%. 

Para mais informações contacte:

Communications & Media Relations

Miguel Jerónimo
mijeronimo@deloitte.pt
Tel: 210 423 064
Tlm: 934 013 549

Filipa Matos
mamatos@deloitte.pt
Tel: 210 423 038

Nota técnica

As conclusões do Estudo de Natal 2015 devem ser contextualizadas no período de tempo em que o trabalho de campo foi realizado, de 28 de setembro a 5 de outubro. Deste modo, e em consequência dos recentes desenvolvimentos políticos poderá, eventualmente, ser alterado o sentido de algumas das conclusões.

Esta edição do estudo de Natal 2015 abrange 14 países e foi desenvolvido com base numa amostra representativa de consumidores europeus, num total de 14.065 inquiridos, dos quais 761 portugueses.

Sobre a Deloitte

“Deloitte” refere-se a Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada de responsabilidade limitada do Reino Unido (DTTL), ou a uma ou mais entidades da sua rede de firmas membro e respetivas entidades relacionadas. A DTTL e cada uma das firmas membro da sua rede são entidades legais separadas e independentes. A DTTL (também referida como "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Para aceder à descrição detalhada da estrutura legal da DTTL e suas firmas membro consulte www.deloitte.com/pt/about

A Deloitte presta serviços de auditoria, consultoria fiscal, consultoria de negócios e de gestão, financial advisory  gestão de risco e serviços relacionados a clientes nos mais diversos sectores de atividade. Com uma rede globalmente ligada de firmas membro em mais de 150 países e territórios, a Deloitte combina competências de elevado nível com oferta de serviços qualificados conferindo aos clientes o conhecimento que lhes permite abordar os desafios mais complexos dos seus negócios. Os mais de 225.000 profissionais da Deloitte assumem o compromisso de criar um impacte relevante na sociedade.

Achou esta informação útil?