Comunicados de Imprensa

Receitas globais do sector do retalho crescem apesar do contexto económico

  • Receitas dos 250 maiores retalhistas do mundo atingem os 4,4 biliões de dólares em 2013
  • Wal-Mart, Costco Wholesale e Carrefour lideram o ranking global; Jerónimo Martins e Sonae sobem na lista
  • Rapidez a atender as necessidades dos clientes, retalho mobile e novas experiências de compra entre as tendências para 2015

As receitas das 250[1] maiores empresas de retalho do mundo atingiram os 4,4 biliões de dólares em 2013, cada uma com uma média de mais de 17,4 mil milhões de dólares, de acordo com o estudo Global Powers of Retailing 2015, Embracing Innovation da Deloitte. Realizada em conjunto com a Stores Media, a edição deste ano analisa as tendências inovadoras, as previsões para 2015 e as estratégias que os retalhistas estão adotar para responder aos desafios do sector.

O crescimento das receitas dos 250 maiores retalhistas do mundo, que começou a abrandar em 2011, manteve essa tendência em 2013. Segundo o estudo, as receitas do top 250 cresceram 4,1% em 2013, face aos 4,9% registados em 2012. Apesar deste abrandamento, quase 80% destas empresas (199) aumentaram as suas receitas em 2013.

As cadeias norte-americanas Wal-Mart Stores, Inc. e Costco Wholesale Corporation lideram o ranking global (1.º e 2.º lugar, respetivamente), desenvolvido com base no desempenho financeiro, região geográfica, sector e atividade de e-commerce das 250 maiores empresas de retalho do mundo. Coube à empresa francesa Carrefour, S.A. a terceira posição do ranking, onde estão incluídas duas sociedades portuguesas, a Jerónimo Martins SGPS, S.A., em 62º lugar, e a Sonae SGPS, S.A., em 155º lugar. Ambas sobem na tabela face ao período homólogo, 5 e 10 posições, respetivamente.

O ritmo lento da economia mundial em 2014 retraiu financeiramente muitos consumidores e as vendas de retalho foram afetadas. O crescimento global deste sector em 2015 irá depender fortemente da estabilidade económica das maiores economias. A China e a Zona Euro, e também algumas das principais economias emergentes, enfrentaram um 2014 particularmente difícil. Já as economias norte-americana e britânica continuaram a mostrar um desempenho positivo, com os indicadores a prever um forte crescimento em 2015 e provavelmente nos anos seguintes,” afirma Luís Belo, responsável pela indústria de Consumer Business* e sócio da Deloitte Portugal.

Principais tendências do sector do retalho em 2015

  • Crescimento do turismo – Prevê-se que o turismo internacional continue a crescer acima das expectativas, apesar dos desafios económicos e geopolíticos globais. A expansão das classes médias nos mercados emergentes tem provocado um aumento das viagens para as capitais mundiais e das vendas do retalho. Por exemplo, cerca de metade da indústria francesa de luxo, de 16 mil milhões de euros, depende do turismo[2]. Em 2015, os retalhistas esperam atender mais viajantes com elevado poder de compra, especialmente turistas de países emergentes, e desta forma impulsionar o crescimento.
  • Retalho mobile e otimização de websites – Espera-se que o retalho mobile continue a crescer de forma acelerada. Estima-se que cerca de 65% da população mundial terá um telemóvel até 2015 e que 83% do uso da internet será através de dispositivos móveis[3]. Os retalhistas terão que responder às necessidades dos consumidores, oferecendo Wi-Fi gratuito nas lojas e websites adaptados ao mobile e otimizados para os diferentes tipos de dispositivos. A privacidade e a segurança tornar-se-ão ainda mais importantes, assim como a confiança e a transparência. Proteger a informação dos clientes será assim um elemento crítico para garantir a sua fidelização, sobretudo à medida que o retalho mobile se generaliza.
  • Rapidez a atender as necessidades dos clientes – A velocidade continua a ser uma importante tendência no retalho. Isto inclui: “fast fashion” (transportar os estilos dos desfiles de moda para as lojas no mais curto espaço de tempo); edições exclusivas e limitadas e flash sales para provocar urgência e a compra imediata; estabelecimentos pop-up para colocar produtos e serviços rapidamente no mercado e gerar maior visibilidade; e quiosques e sistemas de self-service check-out para reduzir ou eliminar o tempo de espera. Prevê-se que, em 2015, o retalho responda mais rapidamente aos desejos dos consumidores. A geração millennials irá contribuir grandemente para este efeito já que é a mais vasta e com grande poder de compra e influência. Esta geração valoriza respostas rápidas e bónus imediatos, e os retalhistas terão que atender a estas necessidades.
  • Novas experiências de compra – O retalho já não tem só a ver com produto, mas com experiência. Os retalhistas continuarão a explorar formas inovadoras para melhorar a experiência de compra dos seus clientes, seja através de campanhas de social media, festivais, eventos de moda ou displays interativos.
  • Inovação – A indústria de retalho continuará a ser recriada pelas novas tecnologias e pela concorrência mais inovadora. Espera-se que cada vez mais retalhistas adotem práticas inovadoras, implementem tecnologia e a utilizem de forma criativa.

Para Vicky Eng, responsável global pela indústria de retalho da Deloitte, “este sector está a passar por um grande período de mudança. A velocidade da inovação e a disrupção sentida por toda a indústria irá continuar, uma vez que a procura dos clientes também continuará a aumentar. Para serem bem-sucedidos neste contexto, os retalhistas terão de responder rapidamente às ameaças e oportunidades, garantindo rapidez na implementação de inovações próprias. Para o efeito, irão necessitar de uma estratégia, de competências e iniciativas específicas, tendo por base o conhecimento gerado pelas informações de mercado.

Top 10 retalhistas do mundo, ano fiscal de 2013

[1] A análise baseia-se nos dados disponíveis publicados relativos ao ano fiscal de 2013 (engloba empresas cujo ano fiscal terminou em Junho de 2014).

[2] “Inside France’s €16.8 Billion Luxury Goods Market”, Luxury Society, 13 fevereiro, 2014. http://luxurysociety.com/articles/2014/02/inside-frances-168-billion-luxury-goods-market

[3] “Two Billion Smartphone Users By 2015: 83% of Internet Usage From Mobiles”, DazeInfo, 23 janeiro 2014.http://www.dazeinfo.com/2014/01/23/smartphone-users-growth-mobile-internet-2014-2017/

* Consumer Business é a designação de uma das indústrias em que a Deloitte opera, partilhada pela rede global da Deloitte, devendo por isso ser usada sem tradução.

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