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2022 retail industry outlook

Identificar oportunidades para um novo começo

O setor do retalho tem enfrentado diversos desafios nos últimos anos. Ainda assim, a pandemia provocada pelo vírus SARS-Cov-2 tem vindo a criar oportunidades que ajudaram as empresas do setor a crescer e a consolidarem-se. Conheça o que reserva 2022, num cenário pós-pandémico.

Conhecer as oportunidades

As previsões sobre o futuro desta indústria não têm sido animadoras durante estes dois anos de pandemia, assistimos à falta de mão-de-obra, à inflação a crescer e, até, a prateleiras de supermercados vazias. Ainda assim, nem tudo foi mau, os retalhistas adaptaram-se a esta realidade e foram resilientes. Reinventaram-se e reviram novas estratégias e legados obsoletos. Houve uma grande mudança no setor.

Para 2022, os retalhistas devem continuar a percorrer o caminho que começaram no início da pandemia, de modo a obterem benefícios a longo prazo.

Os próximos 12 meses vão servir para reestruturar cadeias de abastecimento que estavam ultrapassadas, gerir inventário, rever preços, avaliar promoções e reinventar a loja física para a era digital. Este cenário, está a exigir novas formas de gestão e mudanças que podem mudar para sempre este setor.

O futuro começa hoje.

Três tendências e realidades deste setor

Pedimos a 50 executivos seniores do setor que partilhassem as suas opiniões e os seus pontos de vista sobre onde vêem a indústria nos próximos 12 meses. Os dados resultantes, combinados com os conhecimentos de 15 especialistas da Deloitte, ajudam-nos a prever o futuro da indústria.

1. Como reter e cativar mão-de-obra?

83% dos retalhistas estão a investir em recrutamento e retenção de colaboradores.
As questões laborais são as principais preocupações do setor. Os retalhistas, enquanto consideram o futuro, devem colocar em primeiro plano os seus colaboradores. Para além do salário há novas prioridades, especialmente em torno da flexibilidade, cultura e diversidade, equidade e inclusão.

2. Superar problemas constantes com a circulação de mercadorias

80% dos executivos inquiridos acreditam que os consumidores irão dar prioridade à disponibilidade de stock em detrimento da lealdade da marca no próximo ano.
A pandemia não alterou apenas as prioridades dos colaboradores, mas também alterou a forma como os consumidores compram. Hoje em dia, é mais difícil prever onde os consumidores fazem as suas compras. As organizações necessitam de informação mais credível e atualizações tecnológicas para desenvolver sistemas ágeis que possam lidar com os novos cenários de consumo.

3. A fusão entre a loja física e digital

Com a pandemia os consumidores passaram a confiar mais na tecnologia, nas lojas online e nas plataformas digitais.
Os inquiridos estão, na sua maioria, alinhados na forma como tencionam investir em 2022 em torno do e-commerce, marketing digital e checkout automatizado. Nos próximos anos, estes líderes querem alavancar a digitalização do mundo físico, como por exemplo nas lojas sem caixa de pagamento e na venda de produtos online.
 

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