Comunicados de Imprensa

Consumidores dos mercados emergentes continuam a impulsionar crescimento do setor do luxo

  • Vendas das 100 maiores empresas de bens de luxo do mundo cresceram mais de 3 pontos percentuais no ano fiscal de 2015
  • França e Itália com o melhor desempenho europeu em termos de vendas
  • Empresas presentes em múltiplas categorias duplicam crescimento e lideram em lucros

 

Os consumidores dos mercados emergentes continuam a impulsionar o crescimento do mercado de luxo, revela a quarta edição anual do estudo Global Powers of Luxury Goods da Deloitte, apresentada a nível global, em Lisboa, durante a conferência Financial Times Business of Luxury. De acordo com a pesquisa, a percentagem de consumidores nos mercados de luxo emergentes (China, Rússia e Emirados Árabes Unidos) que afirmam ter aumentado o seu gasto nos últimos 5 anos foi de 70%, em comparação com os 53% observados nos mercados mais maduros (UE, EUA e Japão).

“As viagens e o turismo ainda representam as grandes oportunidades de crescimento para o setor do luxo”, afirmou Patrizia Arienti, líder de Fashion & Luxury da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) da Deloitte. “Praticamente metade das compras de luxo são realizadas por consumidores em viagem, seja no mercado de destino (31%) ou no aeroporto (16%). Estes números sobem para 60% entre os consumidores dos mercados emergentes, que normalmente não têm acesso à mesma gama de produtos e marcas que podem ser encontrados em mercados mais maduros.”

O estudo Global Powers of Luxury Goods analisa e enumera as 100 maiores empresas de bens de luxo a nível mundial, com base nos dados publicamente disponíveis relativos às vendas consolidadas de bens de luxo no ano fiscal de 2015, correspondente ao último exercício encerrado até junho de 2016. Apresenta ainda as tendências chave que marcam o mercado de luxo e fornece uma perspetiva económica global.

De acordo com os dados disponíveis, as 100 maiores empresas de bens de luxo do mundo geraram vendas de 212 mil milhões de USD no exercício de 2015, menos 4,5% face ao ano fiscal anterior. As vendas anuais médias de bens de luxo de uma empresa do Top 100 fixam-se agora em 2,1 mil milhões de USD.

“Os consumidores tornaram-se simultaneamente críticos e criadores, exigem uma experiência de luxo mais personalizada e querem ter a oportunidade de ajustar os produtos e serviços que pretendem às suas necessidades e exigências. No entanto, a qualidade mantém-se como um elemento central, com os consumidores a valorizarem cada vez mais os produtos artesanais”, destaca Pedro Miguel Silva, Associate Partner de Retail & Consumer Products da Deloitte Portugal.

“O processo de compra de bens de luxo também mudou. Com a crescente utilização das redes sociais e dos equipamentos digitais, os consumidores tornam-se cada vez mais exigentes na qualidade e consistência da experiência de marca. São eles que decidem quando, onde e de que forma se envolvem com as marcas de luxo”, conclui.

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Principais conclusões do estudo:

  • Crescimento nas vendas de bens de luxo – As vendas das 100 maiores empresas de bens de luxo do mundo cresceram mais de 3 pontos percentuais no ano fiscal de 2015. A maioria das moedas enfraqueceu significativamente face ao Dólar, acabando por beneficiar as multinacionais presentes em regiões que verificaram efeitos cambiais favoráveis, e elevar assim as vendas reportadas. No Top 100, apenas seis empresas registaram uma queda nas vendas na ordem dos dois dígitos; metade delas do setor da joalharia, que continuou a evidenciar uma procura volátil.
  • Itália mantém a liderança no número de empresas, enquanto França lidera em vendas – Com 26 empresas no Top 100, Itália regista mais do dobro das empresas do que França. Contudo, as empresas italianas de bens de luxo, predominantemente familiares, possuem uma dimensão bastante menor, com uma média de 1,3 mil milhões de USD, representando cerca de um quarto da média de vendas das empresas francesas - 5,1 mil milhões de USD.
  • Empresas presentes em múltiplas categorias de bens de luxo quase duplicam o crescimento das vendas – Comparando com o ano anterior, as empresas presentes em múltiplas categorias luxo praticamente duplicam o crescimento das vendas e lideram em lucros, enquanto o setor de malas e acessórios continua a ter o crescimento mais rápido.

Sobre o Global Powers of Luxury Goods

O estudo Global Powers of Luxury Goods identifica as 100 maiores empresas de bens de luxo do mundo, com base nos dados publicamente disponíveis, e analisa-as sob diferentes perspetivas. Explora ainda as tendências da indústria e o contexto económico global. Para a elaboração da seção “New luxury consumer” do estudo, a Deloitte inquiriu cerca de 1.300 consumidores em 11 países (China, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Espanha, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos), para analisar as suas atitudes em relação aos bens de luxo e o seu comportamento de compra.

 

Sobre a Deloitte

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