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Transição energética: da disruptura ao crescimento

Posicionamento das empresas industriais e do setor de energia em um futuro de baixa utilização do carbono

Mesmo com pressões financeiras urgentes, a tendência é que as organizações priorizem mudanças a longo prazo que considerem mais fontes de energia limpa.

Organizações industriais e do setor de energia investem esforços na transição energética para diminuir a dependência de hidrocarbonetos para processos focados em fontes de energia mais limpas. Um progresso considerável já foi feito, impulsionado por fatores econômicos, sociais e tecnológicos.

O estudo global da Deloitte “Transição energética da disruptura ao crescimento” examina a evolução na transição de energia, analisando como equipes de estão encarando as mudanças, além dos impactos da crise econômica atual que causam um ambiente de baixo preço de energia, afetando toda a cadeia de transição.

Os executivos entrevistados relatam que suas empresas já têm um plano em vigor ou estavam desenvolvendo uma estratégia para reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Em todos os setores de energia, os principais impulsionares da descarbonização se concentram no cliente e nas tecnologias digitais que apoiam a eficiência energética. Quanto ao impacto positivo da transição, 60% dos respondentes expressam otimismo com o novo cenário.

Transição energética: da disruptura ao crescimento

Etapas prioritárias

O avanço na transição de energia pode ser medido em seis aspectos. Executivos, shareholders e clientes estão planejando a mudança e destacam os passos principais:

  • Descarbonizar fontes de energia;
  • Aumentar a eficiência energética operacional;
  • Identificar novas prioridades de investimento;
  • Implantar novas tecnologias;
  • Ajustar novos mandatos nas políticas da empresa;
  • Gerenciar expectativas dos consumidores e shareholders.

A transição energética e o contexto da Covid-19

Durante a crise da Covid-19 houve uma redução expressiva nas emissões de carbono, diminuindo a poluição. Essas mudanças refletiram um grande custo, e somente no mês de fevereiro de 2020, a China apresentou uma redução de 25% nas emissões de carbono. A baixa circulação de veículos globalmente no início de abril foi estimada em cerca de 40%.

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