Desinvestimentos

Nossa abordagem para o gerenciamento dos processos de desinvestimento e separação de empresas pode ajudar as organizações a reequilibrarem seus modelos de negócio, a fim de melhorar o seu posicionamento para o crescimento e a redução de riscos.

Com base em nossas experiências, mapeamos que os principais objetivos das empresas neste processo são:

• Maximizar os preços de venda com base em alavancagens essenciais a serem exploradas por potenciais compradores;
• Definir uma reestruturação estratégica na organização com objetivo de remover eventuais duplicidades;
• Proteger a propriedade intelectual, segredos comerciais e vantagens competitivas do negócio;
• Substituir os serviços que eram anteriormente prestados pela empresa vendedora e reter os principais talentos remanescentes.

A Deloitte desenvolveu estratégias sobre como melhorar o processo de desinvestimentos no Brasil. Os principais desafios enfrentados incluem:

• Prazos para estabelecer uma nova entidade legal e torná-la operacional com todas as licenças, autorizações e certificações necessárias;
• Necessidade de longos períodos para adaptar ou instalar infraestrutura em áreas menos desenvolvidas;
• Diferentes registros no Brasil, tais como: escritura da propriedade e registro na Junta Comercial, que podem requerer um longo período para regularização.

A venda de negócios periféricos pode deixar a empresa vendedora com uma estrutura de custos desproporcional em relação a seu novo tamanho. Por isso, a organização deve ser cautelosa com perdas em escala, duplicar suas capacidades corporativas e manter foco no controle de custos. Mesmo que a necessidade de redução de custos seja evidente, a gestão pode falhar ao realizar esse processo. A incapacidade de lidar com outras prioridades durante o período de transição, insuficiência de recursos na execução e o não cumprimento das mesmas, tendem a incomodar os CFOs em suas tentativas de evitar sobrecargas na matriz com custos desnecessários.

Apoio às empresas na criação do plano de separação da unidade de negócio a ser vendida, assegurando que tenha pessoas, processos, ferramentas e estratégia organizacional que a permita funcionar de maneira autônoma.

Suporte às organizações na definição da visão do estado final, que pode incluir os seguintes aspectos: como os processos e funções do negócio devem operar após a separação; de que forma deve ser o desenho do estado final dos recursos compartilhados, em caso de acordo de transição de serviços (TSAs); entre outros. O desenvolvimento da estratégia de separação se concentra em apoiar as áreas funcionais no desenvolvimento de planos necessários para atingir o estado final.

Auxílio na identificação e no planejamento dos serviços que garantem a continuidade do negócio no “Day One”, caso a empresa não faça a integração total de todos os processos neste dia. Além disso, é fundamental garantir que os serviços necessários funcionem plenamente no “Day One” e que as equipes estejam alinhadas sobre como os processos e comunicações devem ocorrer durante esse período.