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Investimentos no mercado de saúde

Uma análise sobre as estratégias adotadas e os melhores retornos

Com as mudanças projetadas para a indústria de saúde, há oportunidades diferentes de consolidação e convergência para cada organização. O retorno sobre o capital investido pode ser usado como medida de sucesso ou valor entregue.

Organizações em todo o setor de saúde estão à procura de oportunidades para atrair clientes, construir capacidades e atrair clientes. Se a indústria ainda conta com participantes tradicionais – como hospitais, seguradoras e farmacêuticas, novas parcerias estão surgindo com instituições de diversos setores em busca de fontes de receita inéditas, maior foco nos resultados e mais controle sobre participação nesse crescente mercado.

O estudo global da Deloitte "Uma visão de investimento do mercado de saúde" explora o valor que essas atividades trouxeram para as empresas de saúde, com base no retorno sobre o capital (ROC). O ROC fornece informações valiosas para organizações que estão considerando possíveis parcerias e oportunidades – assim como investidores em assistência médica – e acrescenta uma perspectiva estratégica sobre quais podem ser as melhores apostas.

O levantamento indica que, o retorno sobre o capital declinou nos sete setores estudados entre 2011 e 2017, com uma queda mais acentuada nas empresas de ciências biológicas. Os atacadistas de remédios (15%) e farmácias (18%) tiveram, em média, um ROC maior que as empresas farmacêuticas e de tecnologia médica, cujos ROC se mantiveram entre 10% e 12%.

Já as empresas de algumas áreas de especialização registraram retornos mais altos do que a média. No setor farmacêutico, os setores de destaque foram oncologia (18%), musculoesquelética (20%) e antivirais (26%). Enquanto os hospitais que possuem serviços especializados em cardiologia (32%), cirurgia (30%) e ortopedia (21%) alcançaram resultados mais positivos.

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