Otimizando a Auditoria Interna

Nos últimos anos, muitas funções da auditoria interna têm investido em iniciativas de “auditor do futuro”, com foco em atividades de recrutamento e desenvolvimento profissional. Na maioria dos casos, esses esforços estimulam novas capacidades individuais que garantem e aconselham atributos relacionados a riscos emergentes ou em expansão – por exemplo, digital, cibernético ou cultural.

Essa tendência foi observada também na pesquisa Auditoria Interna no Brasil, em que as equipes inovadoras, ao contrário das tradicionais, agem como um catalisador para acelerar o aprendizado, impulsionar a melhoria contínua e liberar a criatividade – permitindo que os indivíduos maximizem seu potencial. A otimização de equipes oferece uma resiliência inerente em relação às habilidades, maior retenção de conhecimento e proteção contra possíveis dependências excessivas.

Além desses pontos, o impacto positivo de equipes inovadoras é demonstrado no apoio à saúde mental e no bem-estar de indivíduos, particularmente importantes em meio à necessidade de trabalhos remotos ou períodos de crise.

O papel das equipes inovadoras na construção de habilidades e capacidades

Noventa e seis por cento dos entrevistados da pesquisa “Auditoria Interna no Brasil” esperam que as demandas sobre o conjunto de habilidades da auditoria interna aumentem nos próximos 35 anos. Os membros do comitê de auditoria citaram oportunidades de funções para elevar esses aspectos em três pontos-chave:

• Não-técnico: especificamente, habilidades ligadas à inteligência emocional, comunicação, apresentação, negociação, influência e liderança.
• Domínios de risco: foco em riscos digitais como tecnologia, segurança cibernética, governança de dados, automação, ciência de dados e inteligência artificial.
• Visão de negócios: melhorar o conhecimento do auditor sobre setores relevantes e panorama regulatório – uma avaliação comercial mais profunda dos processos e operações de negócios e a capacidade de trazer novas perspectivas.