Artigo
Como recuperar da pandemia COVID-19
Um guia para os membros dos board
O modelo “Resilient Leadership” pode ser usado como guia para que os board possam direcionar as suas empresas no processo de recuperação pós COVID-19.
Questões chave a considerar:
Resiliência como forma de estar
- O que aprendemos que podemos incorporar de forma permanentemente no negócio?
- Que silos organizacionais foram ultrapassados durante a fase de resposta inicial à pandemia e como podemos torná-los permanentes
- Em que fase é que nos apercebemos que o nosso modelo operacional não estava ajustado para lidar com a crise?
- Que outras mudanças no modelo de negócio decorrem da crise?
A mudança de mentalidade: de hoje para amanhã
- Situação e gestão: estará o foco a mudar da gestão de crise para uma gestão de programas intercalares?
- Foco: terá a empresa adotado uma posição mais focada no mercado
- Planear: estarão a ser considerados cenários possíveis e de que forma os mesmos impactam o plano de retoma/recuperação?
- Atitude: como estamos a reinventar o negócio? Que novos modelos de negócio devem emergir?
A única certeza é… a incerteza
- Qual é o impacto das seguintes 5 incertezas no plano de recuperação e no futuro?
o Mudanças no contexto social
o Alteração dos papeis e das regras das instituições
o Escassez de recursos financeiros disponíveis/ necessidades de capital
o Permanência do cliente/ mudanças no comportamento do cliente
o Mudança nas expectativas em relação à segurança, seja ela física, emocional, financeira ou digital
Confiança como catalisador da recuperação
- Durante a fase de resposta à pandemia o que sucedeu à confiança na organização (aumentou ou decresceu)?
- Em que áreas deve a confiança ser desenvolvida de forma a impulsionar o plano de recuperação?
Antecipando o destino
- No final da fase de recuperação:
- Como vai ser medido o sucesso?
- Qual o prazo esperado para a retoma económica?
- Quais são os fatores críticos que podem modificar este horizonte temporal?
- Que impacto pode ter cada uma das cinco “incertezas” no desfecho final?
- Que outras “incógnitas” podem alterar o horizonte temporal definido para a recuperação?
- Como respondeu a gestão a cada uma das questões estratégicas relacionadas com os resultados esperados pelos stakeholders?
- Está a equipa de recuperação devidamente equipada e capacitada? As responsabilidades estão devidamente definidas?
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