Análise

Buscando equilíbrio no novo cenário

Índice de Diversificação Upstream  

Balancear investimentos, produção e lucros no ambiente atual – cuja expectativa é que o preço do petróleo fique baixo por um período mais longo – tem sido um grande desafio para as empresas de upstream. As organizações de exploração e produção (E&P) buscam continuamente o equilíbrio certo entre tipos de petróleo e geografias. Uma questão crítica é definir qual portfólio de recursos pode oferecer os melhores resultados em cenários com preços variados.

A atividade de diversificação cresceu rapidamente até 2011, impulsionada pela produção significativa de novos recursos como folhelhos e gás natural liquefeito (GNL). No entanto, ao longo do tempo, a prática de diversificação se enfraqueceu e mostra sinais de divergência quanto às estratégias de gestão de portfólio das empresas de óleo e gás.

O estudo da Deloitte “Buscando equilíbrio no novo cenário: Índice de Diversificação Upstream” analisa o desempenho e o planejamento das empresas do setor nos últimos 10 anos, por meio de parâmetros financeiros. A análise sugere que as organizações que foram para os extremos do espectro de diversificação de forma estratégica tiveram uma performance superior àquelas que simplesmente promoveram mudanças em seus portfólios.

Caminhos para o sucesso: posicionamento de portfólio

A pesquisa discute também os riscos e as recompensas das estratégias do posicionamento de portfólio de petróleo e gás com o objetivo de fornecer novos insights e apresentar cases de sucesso de empresas que superaram ciclos de crise:

• Tendências de desempenho do portfólio

A combinação de modelos financeiros que gerem retorno em ações, rentabilidade, estabilidade na exploração e produção e eficiência de ativos são algumas das alternativas para posicionar bem uma organização para que permaneça concentrada e possa ter um desenvolvimento eficiente em relação à diversificação.

O baixo desempenho foi amplamente relatado pelas organizações de E&P de médio a grande porte que têm enfrentado constantes mudanças em suas carteiras. Ele foi atribuído também a estratégias inconscientes, posições fracas nos principais mercados e bacias, menor base de ativos de longa duração, vantagens limitadas de infraestrutura e moderação de taxa de crescimento da produção.

• Carteiras de posicionamento para o futuro

Embora a estratégia consistente, a prudência financeira e as capacidades operacionais muitas vezes sejam os pontos centrais para o sucesso de qualquer empresa, é possível obter vantagens competitivas e funcionais em mercados em que operam ou monetizam seus ativos, alcançando oportunidades e evitando baixa performance. Por outro lado, as organizações que se mantêm na retaguarda dos avanços e inovações têm menos chances de sucesso.

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