Perspectivas

Redefinindo a privacidade dos clientes na era digital

Indo além do compliance nos serviços financeiros

A privacidade e as seguranças dos dados não dependem apenas do compliance. As instituições financeiras precisam adotar uma visão mais ampla para encontrar o equilíbrio certo entre acesso à informação e confiança do consumidor.

A privacidade dos clientes é um tema delicado e um desafio complexo para muitas organizações. Cada vez mais órgãos reguladores se dedicam a desenvolver regulamentações que cuidem dos dados fornecidos por consumidores. Por outro lado, observamos um aumento exponencial do número de ferramentas tecnológicas disponíveis para monitorar e analisar o comportamento do consumidor.

Em meio a esse contexto, as instituições financeiras devem pensar em maneiras de redefinir a privacidade na era digital em rápida evolução – não apenas considerando questões de compliance, mas também como transformar essa situação em um fator competitivo que beneficia organizações e consumidores.

A pesquisa global da Deloitte “Redefinindo a privacidade do cliente na era digital” destaca a necessidade de políticas bem estruturadas de privacidade nas instituições financeiras – que precisam aprimorar a maneira como abordam as complexidades dos temas que surgem com os avanços tecnológicos, contemplando aspectos que envolvem proteção de dados financeiros pessoais, opiniões e experiências, e até mesmo informações biométricas.

O levantamento examina oito ferramentas que já são – ou ainda se tornarão – fundamentais para endereçar as questões e preocupações relativas à difusão de dados e à manutenção da garantia de privacidade.

As instituições financeiras precisarão de uma estrutura mais robusta, ampla e pragmática, que projete um futuro de sucesso nesse novo cenário. A transparência será, cada vez mais, um fator chave para que as organizações do setor ofereçam propostas de valor claras aos consumidores.

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